domingo, 20 de dezembro de 2009

Wavves + Teengirl Fantasy

Fui Sábado à Galeria Zé dos Bois ver Wavves. Só soube uma meia hora antes que Teengirl Fantasy iam fazer a primeira parte. Foi bom, foi quase um DJ set mas a música deles é boa e original. Lembraram-me os Animal Collective, mas são mais electrónicos. Depois foram mesmo os Wavves, foi o que se estava à espera. Era o último concerto da tour europeia, já deviam estar cansados, passaram uma grande parte do concerto a falar, a pedir erva e assim. Mas não desiludiram nada a tocar. O público esteve muito animado, e literalmente não haver distância entre o palco e o público ajuda sempre. Depois de algum crowd surfing por parte do vocalista e de alguns membros da audiência, acabou o concerto com todos em cima do palco a gritar e a destruir o que era destrutível.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Super Bock em Stock

O festival foi inspirado no South by Southwest, segundo sei, um festival texano em que há sempre inúmeros concertos de bandas de todo o mundo (este ano estivemos representados por Rita Redshoes, David Fonseca, Legendary Tigerman e outros) a acontecer ao mesmo tempo. A ideia é muito boa, preenche a lacuna de festivais que existe quando não é Verão, e estava bem feito. Só é pena as salas não terem mais lotação... Ah e fui entrevistado em directo para a Antena 3.

Dia 1:

Neste dia só queria mesmo ver Ebony Bones, que foi mesmo bom, o concerto mais divertido (mas não o melhor...) do festival. Houve uma miúda do público a saltar no palco, fatos engraçados e coreografias originais. Uma festa. Wild Beasts não conhecia mas foi muito bom. As vozes são fora do comum, oiçam.


Já não me lembro do nome destes. Eram portugueses. Bass qualquer coisa.
Ebony Bones

Voxpop
Legendary Tigerman
Dia 2:
Beach House Beach House Beach House Beach House Beach House Beach House. Já gostava mas depois deste concerto fiquei mesmo viciado. Foi o melhor do festival a meu ver, não por ter sido uma prestação extraordinária mas porque são mesmo uma grande banda. De resto João Só e Abandonados foi engraçado, melhor que Golpes (que foi medíocre); Patrick Watson queria mesmo mesmo ter visto mas a sala já estava cheia, fiquei 20 min à porta a ouvir. E parecia estar a ser bom, talvez capaz de destronar Beach House. Paciência, desisti e segui para Kap Bambino, que foi muito muito muito bom, acaba-se sempre bem um concerto quando se acaba em mosh violenta, o que neste festival só Kap Bambino permitiu. Costumo gostar mesmo muito destas duplas "casal electro", tipo Crystal Castles, La Roux, num registo mais pop; e Kap Bambino não foi excepção.

João Só e Abandonados

Os Golpes
Beach House
Little Joy

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Diabo Na Cruz

Vim há bocado do concerto de estreia de Diabo na Cruz na Fnac. Gostei, foi pena as músicas serem tão curtas. Fazem o tipo de música (folk português-rock&roll-...?) que à primeira soa original mas que é capaz de se esgotar rapidamente. Parecem um conjunto de bons músicos, portanto espero que tenham a capacidade de se renovar. Ultimamente tem surgido boa música portuguesa e em português (Pontos Negros, Golpes, B Fachada...), mas a coisa do saudosismo oh-somos-tão-portugueses-e-gostamos é capaz de não ter muito futuro. Não que tenha algo contra o orgulho nacional, mas em minha opinião para a frente é que é o caminho. Não obstante, são bons concertos e divertem, "rockam", como eles dizem. No fim é isso que interessa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Arte Lisboa 2009

Esteve até hoje em exposição a Feira de Arte Contemporânea de Lisboa, na FIL. Trata-se de uma espécie de "best of" das melhores galerias lisboetas, com artistas nacionais e internacionais.
Como em edições anteriores surpreendeu pela positiva (não é o que a arte contemporânea deve fazer? Eu acho que sim.). Foi predominante a pintura, também com algum relevo a escultura e a fotografia. Instalações, vídeos e outros suportes difíceis de rotular não houve muitos. Não vale a pena descrever as obras mais relevantes, foram mesmo muitas. As minhas preferidas foram sem dúvida umas esculturas hiper-realistas humanas, entre as quais um Hitler crucificado imponente e um adulto a pegar num idoso ao colo numa disposição extremamente expressiva. Passava-se à vontade um dia inteiro na Feira, para se ver tudo com detalhe. É uma muito boa oportunidade para quem não acompanha (é quase impossível...) as exposições das galerias participantes durante o ano.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Au Revoir Simone

Na Segunda-Feira, dia 5, fui ver Au Revoir Simone à Aula Magna. A primeira parte foi João Coração (o nome puxa para o pimba), não gostei. Os convidados deviam ser mais que a própria banda, e foi mesmo muito pouco profissional. Depois de uma ou duas músicas, anunciou que ia chamar outra vez os convidados todos (Pontos Negros em peso) para o palco para cantarem em coro, e só quando estava a começar é que se apercebeu que já não se lembrava de como se tocava. Ainda perguntou ao resto da banda mas depois de 2 ou 3 tentativas desistiu... ridículo.
Mas depois vieram as Au Revoir Simone, e foi muito melhor. Estava tudo muito minimalista, cada uma em frente à sua mesinha de sintetizadores com um microfone, mas resultou. A maioria das músicas foi de Still Night, Still Light. Excelente qualidade ao vivo, elas dão-lhe nas teclas. É de esperar que o estilo de música não dê azo a explosivas manifestações por parte da banda, e de facto assim foi ao longo de quase todo o concerto (o momento mais punk foi um prato tocado com força), mas no encore ainda deu para chamarem o público para o palco para dançar a última música. O concerto acabou em beijinhos e abraços entre a banda e o público, em cima do palco.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Richard Long

Richard Long é um artista que usa uma "tela" um pouco diferente. Nas caminhadas que faz pelo mundo e que, só por si, tanto o caracterizam individualmente, deixa na terra obras de arte que consistem apenas em mudá-la um pouco, sem qualquer impacto que não o (positivo) visual. Começou em 1967, com uma linha num campo de erva, e desde então "esculpiu" um pouco por todo o globo. Vejam o site.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Júlio Pomar no Palácio Anjos

O Palácio Anjos tem sempre exposições muito boas. Entre pintura e colagens sobre telas e desenhos, estão também expostos, como já é costume, publicações que incluem ilustrações do artista ou convites para exposições em galerias. As obras percorrem toda a carreira, fica-se com uma visão abrangente do que fez este pintor, ainda que não muito detalhada, já que indicações biográficas ou textos explicativos são inexistentes. Mas não fazem muita falta. Pomar não é dos meus pintores preferidos, mas é óbvia a qualidade e há alguns quadros que não deixam de surpreender, parecem quase tridimensionais.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Twitter

Comecei a usar o alucinante Twitter. Sigam-me.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Wired

Estou a ler a edição inglesa da Wired, parece-me muito boa. Já tinha dado uma vista de olhos em edições anteriores, e finalmente comprei. Já andava a ver o site, que também não está nada mal, e tem tido umas referências na Única, do Expresso, e resolvi experimentar. É pena as revistas portuguesas serem (quase?) todas um bocado fracas e as estrangeiras caras.

World Press Photo 09

Na sexta fui ver a exposição do World Press Photo no Museu da Electricidade, acabou no Domingo. Como no ano passado, as fotografias eram muito boas (o melhor fotojornalismo do mundo inteiro...) e estava bem montada. A maioria não espanta pelo valor estético, mas sim pelo teor (cada fotografia tem uma explicação ao lado). Havia várias muito fortes. A vencedora não foi a minha preferida, mas percebe-se que o tenha sido, pelo tema da crise, que está mais que na ordem do dia.

domingo, 12 de julho de 2009

Optimus Alive dia 3

Ontem foi o último dia do Optimus Alive. Dos 3 foi o que gostei menos, mas mesmo assim houve coisas muito boas. Los Campesinos superou as minhas expectativas, foi mesmo bom, e Ghostlight Observatory, que não conhecia, foi uma excelente surpresa (as luzes!!!!!). Vi cerca de 20 min de Dave Matthews (que tendo em conta que durou umas 3 horas, foi uma amostra), não faz mesmo o meu género mas há que admitir que são bons. Em geral o alive este ano continuou a pôr os outros festivais (de Lisboa, pelo menos...) a um canto, mas ficou aquém do do ano passado (Gossip, Peaches, MGMT e muitos outros foram indescritíveis).

A Silent Film


Um fã devoto deu um disco de vinil escrito a esta dos Los Campesinos, que o leu e começou a chorar.
Los Campesinos
Homens da Luta. Estiveram lá o festival inteiro, até invadiram o palco Optimus discos
Lykke Li
AutoKratz, partiram uma guitarra. Não era caso para tanto...
Os portugueses Linda Martini estiveram muito bem.
Ghostland Observatory surpreendeu! As luzes eram mesmo qualquer coisa.
Dave Matthews Band