No dia 25 fui ao concerto do cantautor extraordinaire Andrew Bird. Foi no Cinema S. Jorge. Não conhecia muito dele, fui porque tenho andado a ouvir o último álbum, "Noble Beast", e tenho gostado.
É um verdadeiro one man show. Toca violino, guitarra, canta e assobia, e muitas vezes dois destes ao mesmo tempo. Funciona na perfeição devido às máquinas de loops: ele toca uma frase, carrega no pedal e aquilo fica a repetir, e então continua a tocar por cima. Muito usado por este tipo de músicos (Owen Pallett, p.e., também usa.). O seu uso do violino, o instrumento que a mim me chamou mais a atenção, e que acho que é a grande força das suas músicas, é no mínimo criativo: chega a tocá-lo como uma guitarra, com acordes, e toca de forma muito expressiva. Houve alturas em que o violino e a voz faziam o mesmo, e ficava mesmo bem. Esta última também não deixa nada a desejar. Quanto à interacção com o público, apesar de parecer ao princípio um pouco tímida, rapidamente, e também num espaço daqueles, o público e o cantor se habituam, e no fim já parecia uma conversa normal. Teve piada a parte em que alguém espirrou violentamente e o Andrew respondeu 'Blessed'. Gargalhada geral.
É um verdadeiro one man show. Toca violino, guitarra, canta e assobia, e muitas vezes dois destes ao mesmo tempo. Funciona na perfeição devido às máquinas de loops: ele toca uma frase, carrega no pedal e aquilo fica a repetir, e então continua a tocar por cima. Muito usado por este tipo de músicos (Owen Pallett, p.e., também usa.). O seu uso do violino, o instrumento que a mim me chamou mais a atenção, e que acho que é a grande força das suas músicas, é no mínimo criativo: chega a tocá-lo como uma guitarra, com acordes, e toca de forma muito expressiva. Houve alturas em que o violino e a voz faziam o mesmo, e ficava mesmo bem. Esta última também não deixa nada a desejar. Quanto à interacção com o público, apesar de parecer ao princípio um pouco tímida, rapidamente, e também num espaço daqueles, o público e o cantor se habituam, e no fim já parecia uma conversa normal. Teve piada a parte em que alguém espirrou violentamente e o Andrew respondeu 'Blessed'. Gargalhada geral.
Também parece que adora Lisboa, diz que aqui tudo parece melhor.
Os aplausos foram muitos, e houve mesmo um 2º encore. O músico sugeriu "Tables and Chairs", ouviu outras sugestões, mas acabou mesmo por a tocar.
Apesar de não ser um dos meus músicos preferidos, penso que valeu muito a pena. É sempre interessante ver um músico num ambiente mais "intimista" (não gosto muito desta palavra...) e a tomar partido desse factor, e, para um violinista como eu, é sempre giro ver uma abordagem diferente.
Desta vez não tirei foi fotografias minhas, (ninguém estava a tirar, não calhava muito...)por isso deixo aqui uma da net.
Os aplausos foram muitos, e houve mesmo um 2º encore. O músico sugeriu "Tables and Chairs", ouviu outras sugestões, mas acabou mesmo por a tocar.
Apesar de não ser um dos meus músicos preferidos, penso que valeu muito a pena. É sempre interessante ver um músico num ambiente mais "intimista" (não gosto muito desta palavra...) e a tomar partido desse factor, e, para um violinista como eu, é sempre giro ver uma abordagem diferente.
Desta vez não tirei foi fotografias minhas, (ninguém estava a tirar, não calhava muito...)por isso deixo aqui uma da net.
