sexta-feira, 30 de julho de 2010

Warhol TV

Está patente no Museu Berardo até 14 de Novembro esta exposição de alguma videografia de e sobre Andy Warhol. Foca-se não na vídeo-arte por assim dizer mais conceptual produzida pelo artista, mas antes na sua relação com a televisão como meio de comunicação e cultura de massas.
Percebe-se claramente, e é dito várias vezes ao longo da exposição, que esta fascinava completamente Warhol, que se começou a servir do vídeo para explorar e registar os seus interesses e obsessões com temas como beleza, moda e fama. Muito interessante pelo retrato da cena artística da Nova-Iorque de então, e pela oportunidade de se comprovar em primeira mão a fantástica maneira como Warhol encarava a vida na cultura popular; a sua vida.

"Deixava a telvisão ligada o tempo todo, sobretudo quando havia pessoas a falar comigo sobre os seus problemas, e apercebi-me de que a televisão desviava a minha atenção o suficiente para que os problemas que as pessoas me estavam a contar já não me afectassem. Era como uma coisa mágica."

Resta-nos imaginar o que teria a internet feito a Andy Warhol.

Sketchbook Stuff

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Super Bock Super Rock 2010


Foi bom, mas confesso que esperava mais deste festival, com o cartaz que apresentava.

Antes de mais, como todos, tenho que criticar a organização. Poucos acessos, pouca luz, e o festival definitivamente não estava preparado para a enchente que foi o último dia (Prince...). Eu estive 2 horas na fila do multibanco! Já queria rebentar os miolos.

Problemas logísticos à parte, alguns concertos foram bons, alguns nada de especial. Nenhum espectacular.

No 1º dia tive mesmo pena de não chegar para St. Vincent. Gostei muito de Beach House e Grizzly Bear, mas provavelmente porque gosto muito das bandas. Os Grizzly Bear são sempre bons músicos em minha opinião, mas o único momento extraordinário foi aquele em que a Victoria Legrand entrou para cantar com os Grizzly. Pet Shop Boys provou ser um bom espectáculo pop, com dançarinas mascarados de prédios e de cubos, hits de rádio, coreografias, isso tudo. Uma máquina bem oleada.

No 2º dia Hot Chip foi bom, eu diria que estavam mais "funky" que no disco, o que até foi engraçado. Vampire Weekend foi divertido mas banal, com incidência practicamente igual nos 2 álbuns, tendo tido o 1º claramente uma maior reacção da audiência. Patrick Watson foi bom, mas talvez não seja muito um concerto de festival, apesar de ter tocado no palco mais pequeno.

O último dia rebentou, estava mesmo muita gente. Os Wild Beasts estiveram bem, mais uma vez destaque para o vocalista. Sharon Jones & The Dap Kings foi um concerto divertido. Devia haver mais soul nos festivais. Ainda que eu não seja um grande fã do género, parece resultar bem. The National, apesar das minhas expectativas em contrário, resultou bem no palco principal. Apresentaram-se num registo mais Rock&Roll que nos discos (uns gritos em bom timing do vocalista...). PRINCE OMG!!! Mas nem foi assim tão bom. É de facto um bom músico e performer, e foi bom para recordar os clássicos. Teve piada o já esperado momento com a Ana Moura em palco, mas foi algo desenquadrado. O festival acabou com uns Empire of the Sun com cerca de um centésimo da assistência do Prince, que nessa altura debandava em massa pelo meio do pó.



Beach House


Grizzly Bear


Holly Miranda


A tatuagem e o cabelo sensação

Hot Chip


Prince


Empire of the Sun

segunda-feira, 26 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Io Sono L'Amore

Em português, Eu Sou O Amor. Vi há alguns dias este filme italiano. Tinha já ouvido dizer muito bem, estava curioso, e achei realmente o filme muito bom.
Retrata uma família rica em que todas as esperanças e expectativas se depositam no filho mais velho, e ao longo do filme compreendem-se as relações entre os diferentes membros e o porquê das reacções a todas as peripécias.
Para além do excelente enredo, destaca-se a fantástica fotografia, obviamente nunca desfavorecida pela beleza dos cenários italianos. Tilda Swinton, o nome mais reconhecível do elenco, faz jus à sua reputação de grande actriz.
Um filme como infelizmente já não se vêem muitos nos cinemas mais comerciais.




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Thanks Keex!

A Akiko (aka Keex) dos Big Pink fez um post no seu blog com o poster que eu lhe atirei no concerto do Alive! Podem ver o post clicando aqui, ela também escreveu sobre Lisboa e o Alive.

Optimus Alive!10 dia 3

No último dia a primeira banda foi logo uma muito boa: Girls. Foi pena estar tão pouca gente, ou estavam a chegar ou então não conheciam. Tocaram bem. The Big Pink deram também um óptimo concerto, mas talvez demasiado conciso, não foram muito para além das músicas em termos de interacção e assim. Num acesso de fanatismo decidi levar um poster dedicado à baterista, sou fã. É uma japonesa mesmo cómica que tem um blog que sigo.

Peaches foi um concerto mesmo espectacular, não pela música mas por tudo o que envolveu: A cantora tentou andar por cima de público, usou uns 5 fatos extravagantes e efeitos de luzes no mínimo originais.

LCD Soundsystem foi finalmente o único concerto que vi no palco principal! Gostei, pode não parecer mas o Sr. Murphy domina mesmo bem a voz, e a banda não é mesmo nada má. Mas também com uns sintetizadores facilmente me conquistam.

Por último, a parte electro também não esteve nada mal. Simian Mobile Disco foi o melhor, mas gostei de Crookers e Boys Noize.





Girls

Sean Riley & The Slowriders

Miike Snow


The Big Pink






Peaches


Simian Mobile Disco

LCD Soundsystem

Optimus Alive!10 dia 2

O segundo dia começou com Hurts, de que gostei apesar de não conhecer muito bem. O melhor foi Gossip, apesar do concerto de há 2 anos no Alive ter sido muito melhor. Este ano houve direito a uma versão de Tina Turner e referências vocais de Miss Ditto a Lady Gaga e Whitney Houston.
Bloody Beetroots não ficou nada atrás de Gossip, não estava à espera que fosse tão bom. Eles têm das músicas mais propícias a mosh que já ouvi. Paus, a nova banda de Joaquim Albergaria (ex-Vicious Five) e companhia, foi também uma grande surpresa, foi mesmo muito bom. Mais uma vez passei o tempo todo no palco secundário, só espreitei a careca da Skin (Skunk Anansie) por uns 2 minutos.




Hurts

Holy Ghost


Maccabees

Paus

New Young Pony Club



The Gossip

DJ Set Buraka Som Sistema

Bloody Beetroots Death Crew 77

domingo, 11 de julho de 2010

Optimus Alive!10 dia 1

Primeiro dia do Alive! Este ano a afluência parece ter aumentado (dia 10 esgotou, disso não estava à espera). O cartaz, como tem vindo a ser, foi dos melhores, se não o melhor.

Neste 1º dia o melhor que vi (sempre palco secundário) foram os XX. Drums foi divertido, La Roux desiludiu e o escocês Calvin Harris superou as expectativas, com a sua muito boa banda (algo que falta a La Roux?). O concerto da Florence estava a abarrotar, eu não gosto muito da banda e não achei o concerto nada de especial, daí não perceber a adesão, mas enfim.



The Drums

Devendra Banhart

Florence + The Machine


The XX



La Roux

Calvin Harris