quinta-feira, 27 de maio de 2010

Grizzly Bear

Foi num Coliseu sentado e a rebentar pelas costuras. A primeira parte foi Cibelle, uma brasileira que parece saber dar "um show". O facto de falar português favoreceu umas piadolas ("agora vou falar como na novela da Globo, tipo assim..."), e o set dela é qualquer coisa de exuberante: panos coloridos, luzes de natal, brilhos,etc. Mas a música é boa, original, com um cheirinho a Brasil. Achei piada aos samples de animais (pássaros, alguém a fazer de macaco...) e outros sons inesperados que usou.

GRIZZLY BEAR: Foi mesmo bom, como se esperava. Eles sabem o que fazem, são músicos a sério e não um mero hype. Algo que em minha opinião os enriquece muito como banda e que ao vivo resulta na perfeição é a variedade de instrumentos: tocaram saxofone-baixo, flauta transversal e de bisel, uma espécie de cítara, tudo perfeitamente adequado. O concerto incidiu obviamente no Veckatimest, o último álbum, e o que toda a gente conhece melhor. Não falharam os "hits", como Two Weeks, While You Wait For The Others e Foreground. Espectacular foi também a Ready Able. Fora do álbum gostei especialmente da Knife e Deep Blue Sea, apesar da reacção a esta última não ter sido do mais efusivo, provavelmente por não a terem editado em nome próprio (está na colectânea Dark Was The Night, diga-se de passagem excelente). O inevitável encore foi uma versão só com guitarra acústica de All We Ask, a acabar em grande beleza.

domingo, 23 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pássaro



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quarta-feira, 5 de maio de 2010

The Horrors + Crystal Castles

O concerto foi dia 4 de Maio, no Coliseu dos Recreios. Na primeira parte tocaram os Youthless, uma banda portuguesa que me surpreendeu, foram mesmo bons. Era estilo baixo distorcido - bateria (lembraram-me os Death From Above 1979) e às vezes sintetizador.

Os Horrors estiveram bastante bem, mas viu-se que estava tudo ali para os Crystal Castles. Cá para mim muito do som deles deve-se àquelas linhas de sintetizador fantásticas. Tocaram quase exclusivamente o Primary Colors, álbum pelo qual são conhecidos e que lhes valeu uma nomeação para o Mercury.

Finalmente, Crystal Castles! As luzes, as batidas, os gritos, os baixos fortes, tudo aquilo faz da dupla uma das actuações da década a não perder. Literalmente em todas as músicas o público enlouquecia. Indescritível.