quinta-feira, 27 de maio de 2010

Grizzly Bear

Foi num Coliseu sentado e a rebentar pelas costuras. A primeira parte foi Cibelle, uma brasileira que parece saber dar "um show". O facto de falar português favoreceu umas piadolas ("agora vou falar como na novela da Globo, tipo assim..."), e o set dela é qualquer coisa de exuberante: panos coloridos, luzes de natal, brilhos,etc. Mas a música é boa, original, com um cheirinho a Brasil. Achei piada aos samples de animais (pássaros, alguém a fazer de macaco...) e outros sons inesperados que usou.

GRIZZLY BEAR: Foi mesmo bom, como se esperava. Eles sabem o que fazem, são músicos a sério e não um mero hype. Algo que em minha opinião os enriquece muito como banda e que ao vivo resulta na perfeição é a variedade de instrumentos: tocaram saxofone-baixo, flauta transversal e de bisel, uma espécie de cítara, tudo perfeitamente adequado. O concerto incidiu obviamente no Veckatimest, o último álbum, e o que toda a gente conhece melhor. Não falharam os "hits", como Two Weeks, While You Wait For The Others e Foreground. Espectacular foi também a Ready Able. Fora do álbum gostei especialmente da Knife e Deep Blue Sea, apesar da reacção a esta última não ter sido do mais efusivo, provavelmente por não a terem editado em nome próprio (está na colectânea Dark Was The Night, diga-se de passagem excelente). O inevitável encore foi uma versão só com guitarra acústica de All We Ask, a acabar em grande beleza.

Sem comentários:

Enviar um comentário