sábado, 25 de dezembro de 2010

E eu dei-lhe o gritoNãão


Este vídeo é tão bom que tive de fazer um remix. O de baixo é meu, espero que gostem.

sábado, 13 de novembro de 2010

Interpol

Foi o meu primeiro concerto no Campo Pequeno, e gostei do espaço. Fiquei demasiado à frente para perceber se a acústica é boa ou não, mas também não sou demasiado exigente com isso; a vantagem é mais visual: como o espaço não foi criado para este tipo de espectáculos, o palco provisório fica com um grande espaço aberto a toda a volta, o que coloca a banda mais em destaque.

Estética à parte, a primeira parte foi assegurada pelos Surfer Blood, uma banda indie-rock emergente. A manter debaixo de olho.

A característica que mais define os Interpol ao vivo é a quase perfeita execução das canções. Uma boa banda com um bom vocalista. Fora isso achei-os pouco expressivos. O Paul Banks falou uma ou outra vez para o público, mas a meio do concerto pouco se mexem ou contactam uns com os outros. São muitos anos de estrada, suponho...
O alinhamento foi em conformidade com o que tinham vindo a tocar na tour. Achei que fizeram falta alguns êxitos de Antics e de Our Love to Admire, como a "Evil" ou "No I In Threesome".
Em geral são definitivamente um bom concerto, uma banda que sabe trazer a sua música para palco como poucas outras.


domingo, 7 de novembro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Noiserv + Toro Y Moi + El Guincho

Os 3 nomes foram mais que suficientes para esgotar o musicbox (o que também não é difícil). Começou com Noiserv e a sua parafernália de instrumentos/brinquedos. Ele é bom e tem boas músicas, mas metade da piada reside na sua execução ao vivo com esses objectos (o som de uma máquina fotográfica, linhas cantadas em megafone em loop...), e tudo parece mais íntimo num concerto tocado a um. Teve sérios problemas técnicos (teve até de recomeçar uma música), mas o público desculpou, ele até tem ar de ser um gajo porreiro.

Toro y Moi ao vivo é bem diferente do que aquilo a que soam as músicas, apesar de eu não ser grande ouvinte. Dançável, funky, canções bem feitas. Mais uma vez o teclado (crucial!) estava demasiado baixo, o que depois foi corrigido.

El Guincho foi o fim em grande. Aqueles ritmos africano-latino-sejam-o-que-forem são irresistíveis. Achei que o facto de não terem um percussionista (o vocalista toca os samples, e bem) torna a coisa mais disco, talvez por os beats serem mais electrónicos. Estavam mesmo no ponto. A voz de tom fiesta também pôs as pernas a mexer. O disco é bom mas ao vivo é que se comprova todo o potencial pop do espanhol.



PS: As fotografias que tirei ficaram todas mal por falta de flash, então decidi apresentá-las em montagens. Esq-Dta: Noiserv, El Guincho, Toro y Moi.

sábado, 16 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cheers!





Desenho Filipe Páscoa,
Cor Pedro Anjos (eu)

sábado, 25 de setembro de 2010

The Knife are pagan poets

A dupla sueca (genial, diga-se de passagem) The Knife escreveu uma ópera electrónica baseada na "Origem das Espécies", de Darwin. Neste vídeo falam sobre o processo criativo e ouvem-se excertos. E o vídeo é uma obra de arte em si...

A Roundtable Conversation on Tomorrow, In A Year from The Knife on Vimeo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

The Robots


Inspirado pelo vídeo dos Kraftwerk "The Robots", resolvi fazer este design. Pode ser uma boa ideia para uma t-shirt. Não deixem de ver o vídeo, é uma boa introdução a quem não conhece os Kraftwerk.

sábado, 7 de agosto de 2010

Genious

Hansel & Gretel

De Simple Life in a Quiet Town

Esta foi a primeira das ilustrações que fiz num workshop do CIEAM, dado pelo professor Richard Câmara. Decidi ilustrar a história dos irmãos Grimm, Hansel e Gretel. Ainda estou a trabalhar nas restantes ilustrações.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Metropolis















Um filme de 1927 muito à frente do seu tempo. O Tim Burton veio de certeza buscar a inspiração a filmes como este. Vejam!

"Donnerstag e Outros Desenhos" @ Chiado 8

Descobri hoje que a galeria Chiado 8, no largo do Chiado, é uma parceria entre os seguros Fidelidade e a Culturgest. A Fidelidade financia, e a Culturgest de 3 em 3 anos escolhe um curador para a galeria, que por sua vez trata de seleccionar os artistas e o tipo de obras a apresentar. O curador actual chama-se Bruno Marchand. A galeria costuma ter exposições giras,é grátis, e o espaço vale a pena visitar por si só.



Este não fazia parte mas eu também gostei...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Warhol TV

Está patente no Museu Berardo até 14 de Novembro esta exposição de alguma videografia de e sobre Andy Warhol. Foca-se não na vídeo-arte por assim dizer mais conceptual produzida pelo artista, mas antes na sua relação com a televisão como meio de comunicação e cultura de massas.
Percebe-se claramente, e é dito várias vezes ao longo da exposição, que esta fascinava completamente Warhol, que se começou a servir do vídeo para explorar e registar os seus interesses e obsessões com temas como beleza, moda e fama. Muito interessante pelo retrato da cena artística da Nova-Iorque de então, e pela oportunidade de se comprovar em primeira mão a fantástica maneira como Warhol encarava a vida na cultura popular; a sua vida.

"Deixava a telvisão ligada o tempo todo, sobretudo quando havia pessoas a falar comigo sobre os seus problemas, e apercebi-me de que a televisão desviava a minha atenção o suficiente para que os problemas que as pessoas me estavam a contar já não me afectassem. Era como uma coisa mágica."

Resta-nos imaginar o que teria a internet feito a Andy Warhol.

Sketchbook Stuff

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Super Bock Super Rock 2010


Foi bom, mas confesso que esperava mais deste festival, com o cartaz que apresentava.

Antes de mais, como todos, tenho que criticar a organização. Poucos acessos, pouca luz, e o festival definitivamente não estava preparado para a enchente que foi o último dia (Prince...). Eu estive 2 horas na fila do multibanco! Já queria rebentar os miolos.

Problemas logísticos à parte, alguns concertos foram bons, alguns nada de especial. Nenhum espectacular.

No 1º dia tive mesmo pena de não chegar para St. Vincent. Gostei muito de Beach House e Grizzly Bear, mas provavelmente porque gosto muito das bandas. Os Grizzly Bear são sempre bons músicos em minha opinião, mas o único momento extraordinário foi aquele em que a Victoria Legrand entrou para cantar com os Grizzly. Pet Shop Boys provou ser um bom espectáculo pop, com dançarinas mascarados de prédios e de cubos, hits de rádio, coreografias, isso tudo. Uma máquina bem oleada.

No 2º dia Hot Chip foi bom, eu diria que estavam mais "funky" que no disco, o que até foi engraçado. Vampire Weekend foi divertido mas banal, com incidência practicamente igual nos 2 álbuns, tendo tido o 1º claramente uma maior reacção da audiência. Patrick Watson foi bom, mas talvez não seja muito um concerto de festival, apesar de ter tocado no palco mais pequeno.

O último dia rebentou, estava mesmo muita gente. Os Wild Beasts estiveram bem, mais uma vez destaque para o vocalista. Sharon Jones & The Dap Kings foi um concerto divertido. Devia haver mais soul nos festivais. Ainda que eu não seja um grande fã do género, parece resultar bem. The National, apesar das minhas expectativas em contrário, resultou bem no palco principal. Apresentaram-se num registo mais Rock&Roll que nos discos (uns gritos em bom timing do vocalista...). PRINCE OMG!!! Mas nem foi assim tão bom. É de facto um bom músico e performer, e foi bom para recordar os clássicos. Teve piada o já esperado momento com a Ana Moura em palco, mas foi algo desenquadrado. O festival acabou com uns Empire of the Sun com cerca de um centésimo da assistência do Prince, que nessa altura debandava em massa pelo meio do pó.



Beach House


Grizzly Bear


Holly Miranda


A tatuagem e o cabelo sensação

Hot Chip


Prince


Empire of the Sun